Emprego formal maranhense inicia ano de 2016 com saldo negativo de 3,2 mil postos de trabalho
Por PPDSR UEMA em 7 de março de 2016
O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), divulgou no dia 29/01/2016, os dados da Nota Mensal de Conjuntura Econômica sobre Mercado de Trabalho Formal do Estado do Maranhão, referente ao mês de janeiro de 2016. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), foi registrada a perda de 99,7 mil vagas de emprego formal no primeiro mês de 2016 em nível nacional, o que corresponde ao menor saldo desde 2009, quando esse número chegou a 101,7 mil. Em termos setoriais, as maiores reduções foram observadas no Comércio (-69,7 mil) e nos Serviços (-17,2 mil).
Quanto à distribuição regional, o Nordeste registrou saldo negativo de 33,4 mil empregos celetistas. Dentre os nove Estados desta região, oito apresentaram saldo negativo de emprego celetista em janeiro de 2016. O Maranhão ficou na sétima posição deste indicador.
O emprego formal maranhense registrou 3,2 mil demissões líquidas. Apesar de iniciar o ano com números negativos, foi verificada a atenuação das demissões líquidas em relação ao mesmo período do ano anterior, diferente do que aconteceu no plano nacional. Ao tratar da distribuição setorial, a Construção Civil (-2.048) e Comércio (-861) apresentaram os piores desempenhos em termos de saldo no mêsde janeiro.
Segundo o economista Geilson Pestana, o resultado negativo do emprego formal no Maranhão sofre a contribuição da conjuntura de recessão econômica nacional, da deflação das commodities e da queda da demanda chinesa. “Em contrapartida, foi interessante observar que no mêsde janeiro deste ano, comparado com o de 2015, houve atenuação dos desligamentos líquidos no mercado de trabalho maranhense, entretanto devemos esperar o resultado dos próximos meses para verificar se isto é uma tendência”, afirmou o economista.
Municípios maranhenses
Dentre os municípios do Maranhão, Imperatriz lidera na criação de emprego formal em janeiro de 2016, impulsionado pelo setor de Serviços. Em contraponto, a maioria dos municípios do Estado registraram demissões líquidas, em especial nas atividades ligadas aos setores da Construção e do Comércio. Dentre os que se sobressaíram na criação de emprego formal, além de Imperatriz (+139), apareceram os municípios de Grajaú (+59), Codó (+41), Viana (+36) e Presidente Dutra (+32).
Para ter acesso a análise completa acesse aqui